O Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV) está convocando todos os filiados para uma nova Assembleia Geral na próxima quinta-feira (18), às 18h, na sede administrativa da entidade (Rua Barão do Rio Branco, 779, Centro). A pauta principal será a discussão do reajuste salarial.
“Estamos aguardando, há sete meses, a resposta do Executivo com relação à pauta de reivindicações encaminhada ao governo em novembro do ano passado. Depois de recorrentes ofícios cobrando a abertura de mesa de negociação, nos reunimos com o chefe de Gabinete, na semana passada, quando definimos o prazo de até o dia 12 de maio para que o prefeito indicasse uma data para reunião com o sindicato. Como continuamos sem resposta, vamos realizar mais uma assembleia para que a categoria possa deliberar sobre os próximos passos”, ressalta a presidente do Sinsem, Sandra Perpétuo.
Nesta terça-feira (16), um grupo de diretores irá até a Prefeitura de Valadares para novamente tentar convencer o atual governo a abrir o diálogo com os representantes da categoria ou ao menos anunciar uma proposta de reajuste salarial para que os servidores possam discuti-la, uma vez que a data-base do servidor é o mês de janeiro.
“Para além da ausência de resposta do Executivo às demandas dos servidores, que inclui a recomposição anual dos vencimentos do funcionalismo, estamos num momento crítico, de forte tensão, com ameaça à validade da LC 170, que o prefeito já pediu sua anulação; temos a proposta da concessão do Saae, que coloca em risco a carreira do pessoal da autarquia; e também toda a questão estrutural das condições de trabalho, como por exemplo, o caos que estão vivendo os funcionários do hospital municipal, sem insumos, sem medicamentos, e tudo isso recai sobre os servidores”, pontua a sindicalista.
De acordo com a dirigente, a assembleia foi convocada em função da falta de diálogo da administração, para que os servidores possam pensar e aprovar as novas ações e encaminhamentos que serão adotados. “A situação é grave. Já tivemos estado de greve, paralisação com ato público e agora a categoria deve definir qual rumo seguir”, conclui.