Medidas afetam a vida funcional de técnicos de laboratório, farmacêuticos, bioquímicos,
aprovados em concurso público para esses cargos
A direção do Sinsem-GV encaminhou, ontem (23), ofício ao Conselho Municipal de Saúde (CMS) informando que orientou os funcionários do laboratório da Policlínica Central a permanecerem em seus locais de trabalho até que o Conselho se posicione sobre as mudanças implementadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sem conhecimento e deliberação do CMS.
O documento refere-se ao fechamento do Laboratório Central e terceirização dos exames clínicos e também à transferência do laboratório do Hospital Municipal (HM) para a Policlínica. Nenhuma dessas iniciativas tomadas pela SMS foram autorizadas pelo Conselho de Saúde, órgão deliberativo do município a quem compete aprovar ou não todas as alterações no serviço público de saúde.
Dirigentes sindicais conversaram com funcionários dos laboratórios do HM e da Policlínica, na segunda-feira (21), e também participaram da reunião do CMS, na terça (22), no auditório da Prefeitura.
Ainda na terça-feira, a presidente do Sinsem Sandra Perpétuo e o diretor Marlon Barbosa se reuniram com o secretário Adjunto de Saúde, que relatou que a desativação do laboratório da Policlínica e a transferência do laboratório do HM para esse espaço se devem pela necessidade da construção de uma UTI Pediátrica no hospital.
Segundo ele, o prazo para aplicação dos recursos liberados pelo Estado termina em dois meses, só sendo possível executar a construção onde hoje está o laboratório de urgência e emergência do hospital. O secretário não soube confirmar se as alterações em andamento haviam sido discutidas e aprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde, conforme estabelece legislações federal, estadual e municipal.
“Mediante os impactos diretos das mudanças na vida funcional dos servidores das duas unidades, solicitamos que os funcionários do laboratório da Policlínica se mantenham nos seus postos de trabalho até que o conselho possa se posicionar sobre as mudanças erroneamente implementadas sem o conhecimento desse conselho”, ressaltou o ofício.
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