A presidente do Sinsem-GV Sandra Perpétuo e o diretor Marlon Barbosa estiveram, na manhã de hoje (21), no laboratório do Hospital Municipal (HM) e Laboratório Central, na Policlínica, para conversar com servidores sobre as medidas tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que afetam os profissionais dos dois setores.
A SMS deliberou em encerrar o atendimento no laboratório da Policlínica, até o final do mês, sendo que os exames passarão a ser feitos em empresa particular, custeados pelo município. Além disso, o laboratório de urgência e emergência que funciona dentro do HM, atendendo a pacientes internados, será transferido para o espaço onde ainda funciona o laboratório da Policlínica.
A notícia pegou de surpresa os funcionários que prestam serviços nesses laboratórios, que se mostraram indignados com a falta de diálogo do governo.
Para Sandra Perpétuo, a medida gera preocupação, incerteza e insegurança aos profissionais, que receberam a notícia da transferência do laboratório do hospital para as dependências da Policlínica sem nenhuma discussão.
“Também fiquei assustada com a forma desrespeitosa que estava sendo encaminhada o fechamento do laboratório da Policlínica, com os servidores sendo informados que o setor deles estava sendo fechado e que procurassem outro local de trabalho no município”, lamentou a presidente.
Na parte da tarde os sindicalistas, acompanhados do servidor da saúde Waldecir Moraes, estiveram na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na tentativa de se reunir com a secretária Caroline Sangali, mas foram informados que ela estava fora da cidade. No entanto, o secretário adjunto da pasta agendou para amanhã (22), às 14h, uma reunião com representantes do sindicato.
“Queremos entender todo o processo, saber se isso passou pelo conselho municipal de saúde. O laboratório do HM funciona em um espaço bem equipado e estruturado e atende exames de urgência e emergência, e o da Policlínica, segundo relatado pelos funcionários, prestava um atendimento eficaz à população e agora, sem nenhum comunicado, está sendo fechado e os exames terceirizados. Temos que averiguar, acima de tudo, se a proposta não causará prejuízos ao servidor”, enfatizou Sandra Perpétuo.
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