O Sindicato dos Servidores Municipais (Sinsem-GV) encaminhou, na semana passada, ofício ao prefeito André Merlo (PSDB) e aos secretários de Governo e de Administração, cobrando o pagamento das progressões devidas aos servidores lotados na Secretaria Municipal de Educação (Smed).
O pagamento foi uma promessa de André Merlo, feita no último dia 28, por meio de um vídeo em que ele esclarece a impossibilidade de efetuar o rateio das sobras dos recursos do Fundeb. Os secretários de Educação, José Prata, e de Administração, Filipe Rigo, endossam a promessa.
No vídeo, o prefeito anunciou que o secretário de Administração estava autorizado a pagar, em janeiro, quase um milhão de reais em progressões.
Já Filipi Rigo (Administração) assegurou que “todas as progressões feitas pela Smed serão pagas na folha de dezembro, que se é paga em janeiro. São praticamente R$ 930 mil que serão injetados na economia de Governador Valadares, zerando, assim, todas as progressões da Smed”, afirmou ele.
Os servidores, porém, receberam apenas as progressões referentes ao ano de 2020, faltando o ano de 2021 para “zerar” o débito, conforme prometeu André Merlo aos servidores da educação.
Inconformados, vários servidores têm procurado o Sinsem-GV para que o sindicato reivindique do governo o pagamento do restante das progressões.
Além de enviar ofícios solicitando posicionamento da administração, o sindicato também está analisando, junto ao departamento jurídico, as medidas a serem adotadas com relação ao pagamento de quinquênio e férias prêmios dos servidores, uma vez que a lei de congelamento dos salários, do governo federal, teve fim no último dia 31.
Outra cobrança do funcionalismo que está sendo estudada pelo jurídico do sindicato diz respeito às progressões por capacitação que encontram-se na Procuradoria Geral do Município (PGM) à espera de parecer com relação à validação dos certificados dos cursos.
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