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Sinsem acompanha casos de agressões contra servidores em escolas e toma providências

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Reunião com professores da E.M. Sillas Crespo aconteceu a última sexta-feira (13). Foto: SinsemGV

Na manhã da última sexta-feira (13), as diretoras do Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV), Cristiane Esteves e Márcia Lopes, e a advogada do sindicato, Roberta Marchetti, estiveram na Escola Municipal Reverendo Sillas Crespo para uma reunião com os professores. O encontro teve como pauta as agressões físicas e verbais reiteradas que uma mãe de aluno vem cometendo contra os funcionários da escola.

Durante a conversa, as representantes do Sinsem apresentaram aos professores as medidas que o sindicato já adotou em defesa dos servidores, incluindo uma ida ao Ministério Público (MP) ao lado da diretora da escola e do professor agredido para formalizar uma denúncia.

Além das agressões, a mãe em questão também fez ameaças graves contra a coletividade escolar, prometendo incendiar a escola e levar uma faca para agredir tanto servidores quanto membros da comunidade local.

A situação é preocupante, pois a mãe tem dois filhos, cada um em uma escola diferente, e um caso de agressão já havia ocorrido na Escola Municipal Pastor Fabiano Alves, em abril desse ano, onde uma professora também foi vítima de violência por parte dessa mesma mãe.

 Sinsem acompanha casos de agressões contra servidores em escolas e toma providências
Foto: SinsemGV

Entre as medidas adotadas, o sindicato informou que também fez uma denúncia no programa federal “Escola Segura”, uma plataforma destinada ao registro de possíveis ataques a instituições de ensino. “Não podíamos pagar para ver se a mãe iria ou não cumprir as ameaças. Tínhamos que agir”, afirmou Cristiane Esteves, destacando a importância de agir preventivamente.

A reunião também serviu como espaço para orientar os professores sobre como proceder em caso de novas agressões ou de situações de maus-tratos contra alunos, como filhos que podem ser alvos das atitudes das próprias mães. O sindicato se colocou à disposição para orientar no encaminhamento de denúncias ao Conselho Tutelar e à Promotoria da Vara da Infância e Juventude.

Durante o encontro, os professores tiveram a oportunidade de tirar dúvidas, e uma questão relevante foi levantada: “O servidor, ao ser atacado, pode revidar?”. A orientação do Sinsem foi clara: a melhor postura é a de imobilizar a agressora para afastá-la e proteger o servidor, mas evitar qualquer tipo de retaliação que possa transformar o incidente em uma briga violenta. “O ambiente escolar deve ser de promoção da paz, e não de violência”, destacou Roberta Marchetti.

O sindicato reforça seu compromisso em garantir a segurança e o bem-estar dos servidores e da comunidade escolar, adotando todas as medidas necessárias para que episódios de violência e ameaças sejam tratados com seriedade e responsabilidade.

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