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Alíquota do PAM é discutida entre Sinsem e Iprem

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Na manhã desta segunda-feira (20/9), a presidente do Sinsem-GV Sandra Perpétuo e o diretor Daniel Rômulo se reuniram com a direção do Instituto de Previdência Municipal (Iprem-GV) para tratar sobre o reajuste da alíquota do PAM (Plano de Assistência Médica).

Logo de início, os dirigentes do Sinsem pediram a revogação da Resolução 007/2021, que aprova a proposta do Conselho Deliberativo do Iprem-GV de readequação dos valores de contribuição ao PAM, alegando que não houve participação do Sindicato nas negociações.

O percentual aprovado pelo Conselho é de 5% para servidores ativos (hoje é 4%), 9% para aposentados e pensionistas (hoje é 8%) e nenhum reajuste para o município, que continuaria contribuindo com 4%. Também foi proposto o valor de R$ 60 por dependente.

A presidente Sandra Perpétuo explicou para a direção do Iprem que a categoria não pode ficar de fora das discussões e solicitou um prazo para que o Sindicato promova reuniões com representantes de cada setor do município, estude as propostas, faça as contas e apresente uma solução alternativa para não pesar ainda mais o bolso do servidor.

Os sindicalistas voltaram a defender a manutenção da atual alíquota e questionaram, em especial, o aumento de quase 300% no valor da contribuição dos dependentes de servidores (cônjuge e filhos até 21 anos), passando dos atuais R$ 16 para R$ 60, conforme proposta dos conselheiros.

“Esse aumento pesa principalmente para quem ganha os menores salários da prefeitura e vai chegar uma hora que esse servidor terá que fazer uma escolha difícil entre comer ou contribuir”, ponderou Daniel Rômulo.

Já Sandra Perpétuo enfatizou que os servidores estão enfrentando uma situação difícil, com a alta de preços nos alimentos e outros produtos básicos, como o gás de cozinha, enquanto a reposição salarial concedida pelo Executivo ficou abaixo do índice de inflação, além da perda nos vencimentos com a elevação da contribuição ao Iprem de 11% para 14%.

Segundo justificou a presidente do Iprem, Jane Moufarreg, o reajuste da alíquota do PAM é necessário para suprir as deficiências no caixa e manter em funcionamento o plano de saúde dos servidores.

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