Presidente do Sinsem critica reajuste de 3% e diz que medidas são insuficientes

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Presidente do Sinsem critica reajuste de 3% e diz que medidas são insuficientes
Pronunciamento foi feito na sexta-feira(6), na 5ª reunião ordinária da Câmara. Foto: Divulgação

Na noite da última sexta-feira (6), a vereadora e presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV), Sandra Perpétuo (PT), usou a tribuna da Câmara para comentar o anúncio feito pelo prefeito Coronel Sandro (PL) sobre o reajuste salarial dos servidores municipais e outras medidas. Segundo ela, as respostas do governo respondem parcialmente à pauta de reivindicações da categoria, mas ainda deixam questões importantes em aberto.

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Presidente do Sinsem critica reajuste de 3% e diz que medidas são insuficientes

“Hoje o prefeito anunciou o reajuste dos servidores trazendo algumas respostas à pauta de reivindicações”, afirmou. Um dos pontos destacados como avanço parcial foi o auxílio-alimentação, que passará a atender servidores que recebem até dois salários mínimos. “Isso é parcialmente positivo, porque a nossa luta é para que seja um abono de meio salário mínimo para todos”, explicou.

Além disso, o sindicato lamenta que o benefício contemple apenas os servidores da ativa, excluindo muitos designados que recebem menos de dois salários mínimos.

Sandra também mencionou o compromisso firmado pelo prefeito de pagar as promoções funcionais previstas na Lei 170, referentes aos 10 anos da norma, e a retomada do pagamento das progressões, suspensas desde abril de 2024. No entanto, segundo ela, o silêncio do governo sobre outra obrigação prevista na mesma lei preocupa: “O sindicato teve essa vitória na Justiça, já solicitou o cumprimento de sentença, mas essa resposta não foi apresentada. Aguardamos o pronunciamento do excelentíssimo senhor prefeito sobre as tabelas salariais da 170”.

Outro ponto questionado foi o índice de reajuste proposto. “Os 3% anunciados ficam muito aquém da inflação oficial medida pelo IPCA em 2024, que foi de 4,83%”, destacou. Ela também criticou a ausência do cumprimento da lei do piso nacional do magistério, cujo reajuste foi de 6,27%.

Além disso, Sandra observou que o prefeito não mencionou o pagamento de retroativos nem reconheceu a data-base da categoria, que é em janeiro. “Seguimos aguardando respostas”, afirmou.

Ao final de sua fala, a presidente do Sinsem-GV reforçou que a luta será construída coletivamente. “Temos assembleia marcada para quarta-feira, dia 11, às 18h, no sindicato. Quem aprecia, analisa e delibera sobre a pauta são os servidores. Se a assembleia aprovar, a diretoria do sindicato estará junto; se decidirem intensificar a mobilização, estaremos juntos também. Sempre em consonância com a deliberação coletiva”, concluiu.

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