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Campanha salarial ainda sem resposta do Coronel Sandro: a luta continua!

Desde o final de 2024, o Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV) tem desenvolvido uma intensa mobilização pela campanha salarial de 2025. A pauta de reivindicações foi oficialmente encaminhada ao Executivo, seguida de inúmeros ofícios e visitas constantes de diretores sindicais à Prefeitura, para dialogar com a nova gestão municipal.

Além disso, diversas assembleias com a categoria definiram as estratégias de luta do sindicato, que promoveu manifestações e atos públicos tanto em frente ao prédio da Prefeitura de Valadares quanto na Câmara Municipal. Mesmo com toda essa movimentação, a mesa de negociações não avançou, embora tenham sido realizadas conversações com os secretários de Governo e da Fazenda.

Apesar da demora da administração, a mobilização continua. Em plenário, o líder do governo na Câmara, vereador Will Sirlei, afirmou que o prefeito segue fazendo os cálculos para um anúncio oficial sobre a questão salarial no mês de junho.

A expectativa dos servidores, no entanto, vai além da simples recomposição inflacionária. O que a categoria reivindica é um reajuste que represente ganho real nos vencimentos. Isso porque, com a inflação acumulada nos primeiros seis meses de 2025, apenas repor as perdas de 2024 significaria, na prática, a manutenção dos salários defasados.

🎧 Ouça abaixo o posicionamento do Sinsem, feito pela presidente Sandra Perpétuo.

“A expectativa é que o prefeito atenda às reivindicações apresentadas pelo sindicato em vários pontos. O primeiro deles é sobre a questão do reajuste. Destacamos aqui que, quando se fala em correção inflacionária… correção não é reajuste! Por isso, a reivindicação é a inflação mais 10% de ganho real. E, desde que iniciamos esse período de negociação, estamos abertos a conversar com o Executivo, para negociar o encaminhamento desse pedido. Então, esperamos que, com relação ao reajuste, seja o mais próximo possível — ou o atendimento absoluto — do percentual reivindicado, que é o total de 14,83%. E, sobretudo, também as outras demandas: cumprimento do piso do magistério, o pagamento da promoção funcional, 10 anos da Lei 170, a retomada urgente do pagamento das progressões — que estão paradas desde abril de 2024 e sem nenhum posicionamento — e também o posicionamento das tabelas da Lei 170. Destaco aqui que, uma vez que o município ainda não se manifestou, o jurídico do Sinsem já protocolou o cumprimento de sentença. Para o momento, diante da informação do líder de governo de que o prefeito irá dar uma resposta em junho, esperamos que seja um pronunciamento que atenda às demandas dos servidores. Estamos aguardando, por ora, esse posicionamento. Se, em junho, não cumprir, vamos convocar nova assembleia e, aí, em assembleia, os servidores que irão definir as próximas ações.”

 

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