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Sinsem constata fracasso da privatização da água em Ouro Preto

 

Trazer para Governador Valadares a experiência de Ouro Preto (MG) – cidade que recorreu à privatização de seu sistema de água e saneamento – para que a população possa refletir sobre processo idêntico que avança em Governador Valadares pelas mãos do prefeito André Merlo (sem partido).

Com esse objetivo, o Sindicato dos Servidores Municipais (Sinsem-GV) esteve, na semana passada, no município da Serra do Espinhaço conversando com lideranças comunitárias e sindicais sobre o resultado da entrega da gestão da água e do esgoto para empresa privada em 2019.

A constatação dos sindicalistas Marlon Barbosa e Sandra Perpétuo é que os efeitos, para os moradores de Ouro Preto, são desastrosos: tarifas muito altas, com várias famílias sem conseguir arcar com o pagamento, além da comprovação da piora significativa na qualidade da água ofertada aos ouro-pretanos.

“Em Valadares a conversa é a mesma que foi feita, à época, pelo prefeito de Ouro Preto e  por representantes da empresa privada: que a conta de água não sofreria aumento, ‘apenas os reajustes anuais’, que os serviços seriam ampliados e as metas alcançadas.  O prefeito de Valadares mente, pois sabe que para lucrar a empresa vencedora terá, sim, que aumentar, e muito, as tarifas de água e de esgoto”, alerta Sandra Perpétuo, presidente do Sinsem.

O tesoureiro Marlon Barbosa reforça ainda que “ficou claro que a empresa à frente do serviço não tem a preocupação de levar água, coletar e tratar o esgoto para comunidades que não podem pagar alto, que se enquadrariam como beneficiárias da tarifa social. É assim que se lucra: limitando o acesso de um conjunto de pessoas ao serviço. Não podemos deixar isso acontecer em Valadares”, enfatiza.

As tarifas de água que os sindicalistas tiveram acesso acusam valores estratosféricos, difíceis de serem suportados não só por quem ganha os menores salários, mas até mesmo por famílias com renda familiar média no município. São cobranças entre R$ 500 a R$ 5 mil por consumo mensal em uma residência.

Confira os depoimentos abaixo:

Pedro Peixe – Professor e coordenador do Sinasefe IFMG (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica-Seção Sindical IFMG).

Sinsem confere ineficiência da privatização da água em Ouro Preto

Luiz Teixeira – Presidente da Facop (Federação das Associações Comunitárias de Ouro Preto).

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Eduardo Evangelista – Engenheiro civil, tesoureiro da Assufop (Sindicato dos Trabalhadores Tec. Adm. da Universidade Federal de Ouro Preto).

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Gabriel Souza – Presidente da Assufop.

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Guido Coutinho – Advogado da Assufop e Sinasefe.

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Leandro Andrade – Presidente do Sindsfop (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Ouro Preto).

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