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Sinsem protocola denúncia no MP para apurar fechamento de laboratório

 

A presidente do Sinsem-GV, Sandra Perpétuo, protocolou, hoje (25), representação no Ministério Público Estadual pedindo providências para apurar a desativação do Laboratório Central, a transferência do laboratório do Hospital Municipal para a Policlínica e a  privatização dos exames clínicos.

Além disso, o sindicato denuncia o prefeito André Merlo (PSDB) e a secretária de Saúde Caroline Sangali pelas medidas tomadas sem a necessária deliberação e aprovação pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS).

No documento, a sindicalista relata que esteve nos dois laboratórios, tendo confirmado in loco as alterações impostas pela Secretaria de Saúde. Disse também que ouviu críticas e reclamações dos servidores por não terem sido chamados para discutir ou sugerir outras alternativas.

Ela conta ainda que em reunião com o secretário Adjunto de Saúde foi esclarecido que a desativação do laboratório da Policlínica e a transferência do laboratório do HM se deram em razão de o município ter apenas dois meses para construir uma UTI Pediátrica, sob o risco de perder recursos do governo estadual, o que só seria possível aproveitando as instalações do laboratório do HM.

O texto da representação destaca que a privatização dos exames poderá alterar a rotina profissional do servidor e trazer incontáveis prejuízos ao erário devido o remanejamento para outros setores de funcionários concursados e qualificados para cargos e demandas específicas.

A presidente do Sinsem reforça, no documento, a gravidade da situação, que “demanda imediata apuração e intervenção do Ministério Público, a fim de impedir a concretização de danos irreversíveis à saúde pública não só da população local, mas de toda a região que utiliza o serviço SUS em Valadares”. Frisa ainda que é importante garantir a implantação da UTI infantil .

Ela alerta também que “a ineficiência e a ausência de planejamento para efetivar a UTI Pediátrica não podem servir de justificativa para o município desativar o laboratório de urgência e emergência que atende os pacientes internados no Hospital Municipal, tampouco para terceirizar o serviço de exames laboratoriais da Policlínica”.

Ao contrário, frisa Sandra Perpétuo, “é importante envolver funcionários que atuam há anos no hospital municipal para buscar alternativas que garantam a construção da UTI Infantil, cuja demanda por esse serviço é grande na cidade e região, e seria desastroso perder os recursos, mas também o funcionamento dos dois laboratórios”.

Ao final, a dirigente sindical requereu a abertura de inquérito civil público para apurar os fatos, bem como a suspensão da medida que terceiriza os serviços de exames laboratoriais à iniciativa privada.

Filie-se ao seu sindicato. O SINSEM de luta voltou!

 

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